Caro professor, cara professora, leiam as proposições abaixo, retiradas do livro Ensino de Ciências e Cidadania das autoras Myrian Krasilchik e Marta Marandino (2007, p. 54-55). Este livro pode ser encontrado na biblioteca da sua escola, pois faz parte do acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE do Professor, do ano de 2010.
ENSINAR CIÊNCIAS É:
• Estimular atividade intelectual e social dos alunos.
• Motivar e dar prazer pelo aprendizado.
• Demonstrar que o processo da ciência e da tecnologia resultou de um esforço cumulativo de toda a humanidade.
• Demonstrar que o conhecimento científico vai mudando à medida que novas informações e teorias levam a interpretações diferentes de fatos.
• Estimular a imaginação, a curiosidade e a criatividade na exploração de fenômenos de interesse dos alunos.
• Fazer com que os estudantes conheçam fatos, conceitos e ideias básicas da ciência.
• Dar condições para trabalhos práticos que permitam vivenciar investigações científicas rigorosas e éticas.
ENSINAR CIÊNCIAS NÃO É:
• Realizar exercícios de laboratório seguindo “receitas”, sem promover discussões para análise de procedimentos e resultados.
• Usar “fórmulas” para resolver problemas sem discutir o seu significado e propostas alternativas.
• Fazer os alunos decorarem termos que não mais serão usados durante o curso.
• Priorizar na sequência do curso e das aulas o conteúdo sem levar em conta fatores que promovam a motivação e o interesse pelo mesmo.
• Não relacionar e exemplificar sempre que possível o conteúdo ao cotidiano e às experiências pessoais dos alunos.
• Não apresentar aplicações práticas do que é ensinado.
• Não criar situações para realização de experimento mesmo em situações adversas de trabalho, falta de material, classes numerosas, entre outras.
• Permitir que os alunos pensem que a Ciência está pronta e acabada e que os conhecimentos atuais são definitivos.
• Não apresentar e analisar a evolução histórica da ciência.
Discuta essas afirmações com os seus colegas. Todos concordam com essas afirmações? Como podem, de fato, serem planejadas práticas que corroborem com tais proposições?